Acesso popular à Justiça
A praxis das promotoras legais populares sob viés do conceito intelectual orgânico de Gramsci
DOI:
https://doi.org/10.35521/unitas.v11i1.2816Resumo
O presente artigo reflete sobre a formação e atuação das Promotoras Legais Populares (PLPs), como mulheres comprometidas pela cidadania, direitos das mulheres e direitos humanos. Elas provêm e atuam no meio popular. As PLPs recebem a sua formação, a partir da metodologia feminista e da educação popular. A história de formação das Promotoras Legais Populares (PLPs), localizadas em São Leopoldo-RS iniciou a partir do Centro Ecumênico de Capacitação e Assessoria (CECA), a partir da década de 90. Como o CECA não tinha acúmulo teórico no campo de estudos de gênero ocorreu à aproximação com outras ONGs que já executavam trabalhos nesta área, especialmente, com a THEMIS – Porto Alegre – RS. O movimento ecumênico popular fortaleceu-se, com a abordagem de gênero, originando o Projeto Acesso Popular à Justiça - APJ, com a consultoria da THEMIS e em 1998 se desenvolveu o 1º Curso de Formação de Promotoras Legais Populares. Na luta contra a hegemonia patriarcal, machista, violenta e feminicida, as PLP´s atuam pela cidadania e direitos das mulheres, constituindo-se enquanto intelectuais orgânicas, conceito cunhado pelo filósofo Antonio Gramsci.Downloads
Publicado
2023-11-27
Edição
Seção
Dossiê: O conceito de intelectual orgânico