Autoritarismo, extrema-direita e os pentecostais

Autores

  • David Mesquiati de Oliveira Faculdade Unida de Vitória (UNIDA)

DOI:

https://doi.org/10.35521/unitas.v12i2.2842

Resumo

O século XX presenciou vários regimes ditatoriais no mundo. A legitimidade da violência sedimentou-se de tal maneira, que as democracias ainda são frágeis, diante dos grandes problemas sociais e econômicos enfrentados e a rearticulação de grupos políticos hegemônicos. No Brasil, há uma interconexão entre autoritarismo, ascensão da extrema-direita e uma notável aliança entre os pentecostais, que emergiram como uma nova força política. Este ensaio assume o termo “autoritarismo” como a designação mais apropriada para explicar a política brasileira. Desde o Estado Novo varguista até as últimas eleições presidenciais, a presença da extrema-direita expandiu-se, incorporando líderes religiosos conservadores, e fundamentada em discursos ultrapassados como o anticomunismo. A análise foca na aliança entre pentecostais e a extrema-direita, destacando a transformação na postura política dos pentecostais, que, inicialmente afastados da política, evoluíram para uma força política relevante. Essa convergência baseia-se em valores religiosos e políticos compartilhados, promovendo uma agenda moralista e conservadora.

Biografia do Autor

David Mesquiati de Oliveira, Faculdade Unida de Vitória (UNIDA)

Doutor em teologia (PUC-Rio), mestre em teologia (Faculdades EST), Bacharel em teologia (EST), em economia (UFES) e licenciado em História (Fael). Pós-doutorado em Teologia pela PUC-RIo e pela Princeton Theological Seminary (PTS-USA).

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Publicado

18-03-2025

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