Da sociedade do controle à sociedade da transparência: novas maneiras de compreender o fundamentalismo religioso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35521/unitas.v9i2.2565

Resumo

Este artigo analisa as relações entre modernidade e fundamentalismo religioso, adotando como orientação conceitual as ideias seminais de Byung-Chul Han (filósofo sul-coreano radicado na Alemanha). Segundo os conceitos de negatividade e positividade, na forma abordada por Han, foi-nos possível observar o fundamentalismo religioso como um movimento que contraria a tese geral de que a negação da alteridade e do afastamento daquilo que é estranho foi suprimida em favor da lógica positiva, pela qual todas as coisas são niveladas segundo parâmetros do capital. Oferecemos, portanto, uma análise bibliográfica e de caráter exploratório que apresenta o modo como os aspectos negativos e positivos estão, ao mesmo tempo, intrinsecamente presentes no discurso fundamentalista, tornando-o um fenômeno articulado frente às mudanças sociais e culturais da contemporaneidade.

Biografia do Autor

Breno Luiz Gomes Afonso, Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CCHSA), Faculdade de Ciências Sociais

Bacharelando em Ciências Sociais, bolsista de Iniciação Científica (FAPIC/Reitoria PUC-Campinas)

Breno Martins Campos, Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)

Membro do Corpo Docente Permanente do PPG em Ciências da Religião da PUC-Campinas

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Publicado

2021-12-20