As relações interétnicas nos primórdios da presença luterana no Brasil (1824-1888)

Autores

  • Günter Bayerl Padilha EST

DOI:

https://doi.org/10.35521/unitas.v1i12.2873

Resumo

Este artigo abordará a imigração europeia, principalmente a alemã luterana. Destacará a formação das primeiras colônia e comunidade de confissão luterana em terras brasileiras, revelando as iniciativas do governo brasileiros para atrair imigrantes e as dificuldades que enfrentaram ao serem assentados nas colônias. Então, se apresentará as relações conflituosas dos imigrantes com os povos originários na luta pelo direito à terra. Assim sendo, se evidenciará que na política migratória brasileira não havia espaço para os indígenas e os imigrantes foram instrumentos para eliminar os povos indígenas, percebidos como estorno para o projeto de nação. Em seguida, a relação dos imigrantes e as pessoas escravizadas entra em cena, revelando que os imigrantes eram vistos como substitutos desejados do trabalho escravo. Por fim, se demonstrará que as comunidades luteranas, em seus primórdios, não possuíam projeto missionário que fosse além do próprio grupo étnico-cultural. Desta maneira, o desfio da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) é decolonizar seu pensamento e seu agir missionário em terras brasileiras.     

Biografia do Autor

Günter Bayerl Padilha, EST

Faculdades EST, São Leopoldo, RS, Brasil. Doutorando em Teologia, email: gunterpadilha@gmail.com, https://orcid.org/0000-0002-7832-0202

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Publicado

2025-02-26