A conduta política da IECLB durante governo Médici

os casos de Dom Hélder Câmara e de Frei Tito de Alencar

Autores

  • Rubem Mariano UEM

DOI:

https://doi.org/10.35521/unitas.v1i12.2859

Resumo

O artigo analisa a conduta política da IECLB durante o governo Médici (1969-1974), destacando o provável apoio e conivência da liderança da igreja à Ditadura Militar em detrimento dos direitos políticos, sociais e humanos. A postura da IECLB, evidenciada pelo boicote a Dom Hélder Câmara e a falta de ação incisiva diante das violações dos direitos humanos de Frei Tito, levanta questionamentos éticos e morais. A análise interdisciplinar (Bloch e Bourdieu), com base em fontes oficiais e confidenciais da época, revela um provável alinhamento da IECLB com o governo militar, prejudicando sua reputação internacional. O estudo ressalta a importância de refletir sobre o papel das instituições religiosas em momentos de crise, enfatizando a defesa dos direitos fundamentais e da dignidade humana como pilares essenciais para as lideranças religiosas em contextos desafiadores. Palavra-chave: Imigração alemã, Igreja luterana, Ditadura Militar, Posicionamento político, Direitos humanos.

Biografia do Autor

Rubem Mariano, UEM

Doutor em História pela UEM na área de concentração em História, Cultura e Política e Mestre em Ciências da Religião pela UMESP. Graduado em Teologia, Filosofia e Psicologia e atualmente cursa a faculdade de História. É cristão luterano da IECLB. Professor universitário – no Centro UniversitárioUnicesumar, Maringá Paraná e de pós-graduação junto à instituição NORD – Educação Coorporativa, Maringá-Paraná. É psicólogo, psicoterapeuta EMDR e atua como assistente técnico pericial na área de saúde mental.

Downloads

Publicado

2025-02-26