O CUIDADO ESSENCIAL: AÇÃO DE CUIDAR OU MODO DE SER?
DOI:
https://doi.org/10.20890/reflexus.v5i6.73Abstract
Este artigo reflete sobre o conceito de cuidado. Parte do pressuposto de que o cuidado, considerado como ação de cuidar não é um bom conceito, pois além de manifestar seu acordo com o paradigma iluminista – donde se percebe uma centralidade do sujeito e um conhecimento derivado unicamente de sua intencionalidade –, também é limitado em sua abrangência. Partindo, portanto, da compreensão heideggeriana sobre a “cura” (Sorge), propõe um conceito de cuidado como modo-de-ser. Tal proposta manifesta a “fragilidade” do “sujeito pó-moderno” e justifica-se por três razões: 1) nem toda ação de cuidar revela o cuidado essencial; 2) é possível que em determinados momentos omitir a ação cuidadosa demonstre o cuidado essencial; 3) é possível, ainda, manifestar o cuidado essencial por meio da afetação.Palavras-chave: Cuidado Essencial. Ação. Pathos. Fragilidade.Downloads
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2014-07-29
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