O existencialismo ateu de Sartre na Nouvelle Vague
DOI:
https://doi.org/10.20890/reflexus.v19i1.3032Resumo
Este artigo visa analisar dois filmes franceses do movimento de cinema conhecido como Nouvelle Vague, meios artísticos que são analisados como a expressão da existência humana. Tal análise será norteada a partir da filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre, mais especificamente a partir de sua obra O Existencialismo é um Humanismo, publicada em 1946, onde aborda conceitos sobre uma filosofia da existência, colocando a liberdade e a responsabilidade individual no centro da vida humana. Para o filósofo francês, a existência humana é anterior à essência, com isso o homem é capaz e livre para determinar e criar sua essência, sendo completamente responsável por sua vida. Segundo ele, o homem é livre para fazer suas escolhas e determinar o sentido de sua vida, portanto a responsabilidade também pertencerá apenas a ele, podendo apenas culpar a si mesmo, e não a outros seres. O artigo utilizou o existencialismo sartriano como uma chave hermenêutica para acessar as riquezas da narrativa cinematográfica da Nouvelle Vague. Além disso, o artigo conta com uma análise do ateísmo sartreano mediante a visão existencial dos filmes mencionados.Downloads
Publicado
07/01/2025
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Artigos
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