Os Caminhos das Religiosidades e dos Movimentos Sociais na Comunidade do Maúba, Abaetetuba/Pará

Autores

  • Deusa Maria Sousa UFPA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
  • Ádria Silva Brito UFPA
  • Lucielma Lobato Silva UFPA

DOI:

https://doi.org/10.20890/reflexus.v14i2.2432

Resumo

O presente artigo tem por objeto de análise discutir a relação entre os Movimentos Sociais e as igrejas de cunho cristão, presentes na comunidade rural Maúba, localizada no município de Abaetetuba, cidade da mesorregião do nordeste paraense, no intuito de aferir como os movimentos têm influenciado a imobilidade nessa região após a inserção das religiões pentecostais. Louis Dumont afirma que o cristianismo foi solo fértil para o advento do individualismo no mundo ocidental, pois por meio dele o indivíduo não precisa do grupo para ter intimidade com o seu Deus. Assim, mesmo mediante tal assertiva, na Amazônia do século passado era comum os Movimentos Sociais terem grande influência da Igreja Católica, especialmente nos espaços rurais. 

Biografia do Autor

Deusa Maria Sousa, UFPA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Doutora em História Cultural pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina ( UFSC, 2011). Mestra em História (área de concentração Estudos Históricos na América Latina) pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos, 2006), e Graduada em Licenciatura em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos, 2003). Atuou como consultora técnica na CEMDP (Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos) da SDH-PR (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República) no Grupo de Trabalho Araguaia entre 2012-2013, e como pesquisadora no Grupo de Trabalho Araguaia da Comissão Nacional da Verdade (CNV), entre agosto e dezembro de 2014. É professora Adjunta da UFPA, desde 2015, no Campus do Baixo Tocantins, com atuação nas áreas de: Educação do Campo, Memórias, Relações étnico-raciais, Ensino de História, Ditadura na Amazônia, Movimentos Sociais e Religiosidade na Amazônia Tocantina.

Ádria Silva Brito, UFPA

Tem experiência na área de História, com ênfase em História das mulheres,e nos movimentos sociais

Lucielma Lobato Silva, UFPA

Graduada no curso de Licenciatura e Bacharelado em História pela Universidade Federal do Pará (UFPA/2009). Especialista em Educação para Relações Etnicorraciais pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA/2011). Mestra em Ciências da Religião pela Universidade do Estado do Pará ( UEPA/2013). Doutora em Antropologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA/2019). Trabalha como Professora Colaboradora na Universidade Federal do Pará e na Universidade do Esatado Pará - UEPA. Concursada na Secretaria de Estado e Educação do Pará - SEDUC, com a disciplina História. Atualmente dedica-se ao estudo de curanderismo e pajelança na Amazônia Oriental Brasileira, também estuda religião afro-brasileira como a Mina Nagô, Gênero, Poder. Além da questão religiosa, dedica-se a analisar as questões etnicorraciais na educação e educação no campo. Tem experiência na área de História, Educação no Campo e Antropologia. Atuando principalmente nos seguintes temas: cultura, religiosidade, gênero, educação no campo e religião de matriz africana no Pará.

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Publicado

2020-12-14

Edição

Seção

Dossiê: Religião e poder na história do Brasil