Human Rights Discourse and Interculturality: Insights from the Margins

Abstract

Since the early 1970s, human rights discourse has swept across the globe, becoming common currency in world politics.  Approaching the end of the 20thcentury, not only was there a significant increase in the use of the term “human rights” in official documents but the number of countries ratifying important international treatises protecting human rights also proliferated. According to Emilie Hafner-Burton and James Ron, 150 countries have ratified the two principal human rights treatises, namely, the International Covenant on Civil and Political Rights (ICCPR) and the Covenant Against Torture and Other Cruel, Inhuman, or Degrading Treatment or Punishment (CAT). On top of that, new global social movements employ the language of “rights” or “human rights” in their reasoning; such movements include women’s movements, green movements, and indigenous peoples’ movements. Despite the sweeping use of human rights language, important questions have been asked about its efficacy.Interrogando as reivindicações universalistas em articulações discursivas dos Direitos Humanos, este artigo promove a necessidade de tornar os direitos humanos mais significativos e eficazes para as vidas daqueles que são empobrecidos, oprimidos, excluídos ou discriminados em diferentes culturas e contextos. Levando em consideração o atual cenário marcado ambiguamente pela globalização e pela pluralidade, bem como a ascensão da África e da Ásia  pós-colonial , além do discursos decoloniais latino-americanos, o artigo sugere uma abordagem intercultural dos direitos humanos que considera mais plenamente  diferentes vozes, entendimentos e interpretações, bem como estruturas e relações de poder que desempenham um papel em eclipsar e obstruir a liberdade de discursos pós-coloniais. Em contraste com uma imposição de cima para baixo de um discurso abstrato de universalização dos direitos humanos, esse artigo propõe uma abordagem de baixo para cima dos direitos humanos que leva a sério a multiplicidade de tradições e culturas que informam as visões de mundo e a vida cotidiana das pessoas.