O devir histórico hermenêutico e o recrudescimento da interpretação mítica na contemporaneidade

Autores

  • Celso Gabatz Universidade do Vale do Sinos - UNISINOS. Faculdades EST (São Leopoldo, RS).
  • José Roberto Limas da Silva Faculdades EST

DOI:

https://doi.org/10.20890/reflexus.v17i2.2652

Resumo

O presente artigo tematiza o ressurgimento da interpretação mítica no contexto hermenêutico contemporâneo. Nesse sentido, objetiva-se apresentar o processo histórico de surgimento e desenvolvimento da hermenêutica, demonstrando sua inevitável herança mítica. A abordagem expõe os paradoxos da hermenêutica moderna que rompeu com a interpretação mítica da antiguidade, sem, todavia, conseguir purificar-se da compreensão metafísica da vida, uma vez que a mentalidade mítica subjaz ao processo hermenêutico. O percurso epistemológico aqui descortinado é permeado pelas contribuições essenciais de filósofos e hermeneutas como Edmund Husserl, Ernest Cassirer, Wilhelm Dilthey, Hans-Georg Gadamer, Jürgen Habermas e Paul Ricouer. Entende-se que a narrativa mítica é uma estrutura fundacional do pensamento contemporâneo e que cabe aos processos hermenêuticos considerarem o passado mítico na consecução de seu labor científico.

Biografia do Autor

Celso Gabatz, Universidade do Vale do Sinos - UNISINOS. Faculdades EST (São Leopoldo, RS).

Graduado em Teologia - Faculdades ESTGraduado em Sociologia - UNIJUIGraduado em Filosofia - CEUCLARPós-Graduado em Ciência da Religião e Docência no Ensino SuperiorMestrado em História - UPFDoutorado em Ciências Sociais - UNISINOS

José Roberto Limas da Silva, Faculdades EST

Doutorando em Teologia - Faculdades EST, São Leopoldo, RS. Mestre em Ciências da Religião (Faculdade Unida de Vitória/ES). Bacharel em Geografia (UFMG) Bacharel em Administração (UNOPAR). Graduando em Filosofia (UNINTER).

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Publicado

2023-07-01

Edição

Seção

Dossiê: Religião e cultura