Guerra Fria, Religião e fundamentalismo religioso

Autores

  • Rubem Mariano UEM

DOI:

https://doi.org/10.20890/reflexus.v18i2.2863

Resumo

Durante a Guerra Fria (entre Estados Unidos - EUA e União Soviética - URSS, entre 1947 e 1991), a influência religiosa dos EUA no Brasil e em outros países da América Latina foi evidente, com investimentos em ações de missionários e entidades religiosas fundamentalistas que apoiavam as agendas políticas e diplomáticas dos EUA. A disputa entre líderes religiosos do protestantismo brasileiro em relação à filiação ao Conselho Mundial de Igrejas – CMI em 1964 refletiu o embate entre antiecumenismo e ecumenismo, assim como anticomunismo e comunismo. Enquanto alguns defendiam a não filiação, alegando inclinações socialistas e comunistas do CMI, outros argumentavam a favor da existência de espaço para diferentes sistemas políticos e econômicos dentro da comunidade cristã. O presente artigo mostra a necessidade de estudar a relação entre religião e Guerra Fria para compreender melhor as dinâmicas políticas e sociais desse período e a importância da presença de como se constituiu e se desenvolveu o fundamentalista religioso como pensamento importante nesse contexto.   Palavras-chaves: Guerra Fria; Religião; Fundamentalismo religioso; Catolicismo e Protestantismo.

Biografia do Autor

Rubem Mariano, UEM

Doutor em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), graduado em Teologia, Filosofia e Psicologia. Professor universitário, psicólogo clínico, terapeuta EMDR e assistente técnico pericial em Saúde Mental.

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Publicado

2024-12-12

Edição

Seção

Dossiê: Religião, fundamentalismo e política no Brasil contemporâneo