Memória em discurso: ecos da pureza em diferentes campos

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DOI:

https://doi.org/10.20890/reflexus.v18i2.2845

Resumo

Este trabalho aborda a memória da pureza a partir dos trabalhos de Michel Foucault; nesse sentido, buscamos problematizar a pureza, verificando se ela se constitui como um objeto de discurso, ligado, em alguma medida, ao campo religioso e/ou ao campo da sexualidade; ou ainda, se é possível encontrar um conjunto de enunciados, no sentido de Foucault, vinculados à questão da pureza, permitindo, assim, que possamos defender a existência de um discurso da pureza. Para isso, o percurso teórico-metodológico adotado, em consonância com a arqueogenealogia foucaultiana, perpassa a noção de domínio de memória e recorre ao método indiciário, analisando importantes textos religiosos, filosóficos e históricos desenvolvidos em diferentes contextos sociopolíticos e culturais. A análise apontou para a possibilidade de a pureza ser entendida como um discurso.  

Biografia do Autor

Saulo Albert, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Mestrando em Memória: Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Especialista em Sociopsicologia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), em Antropologia Cultural pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e em Psicopatologia Psicanalítica pelo Centro Universitário FG (UNIFG). Bacharel em Direito pela UESB e em Sociologia e Filosofia pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER).  

Edvania Gomes da Silva, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Docente no Programa de Pós-Graduação em Memória: Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestre em Linguística pela UNICAMP. Graduada em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).  

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Publicado

2024-12-12

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Artigos