A ideia do mal no comentário ao Gênesis de Santo Agostinho

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DOI:

https://doi.org/10.20890/reflexus.v16i1.2604

Resumo

O problema do mal perpassa todas as culturas, sendo a questão que move inicialmente o pensamento filosófico-teológico de Agostinho de Hipona. Neste estudo, apresenta-se o conceito agostiniano de mal à luz dos comentários ao livro do Gênesis. Entende-se, com base em Agostinho, que toda obra de Deus é boa e, portanto, não pode se corromper em essência. O mal, por consequência, surge do uso indevido do livre arbítrio. A fim de ilustrar a argumentação desenvolvida, recorre-se a algumas das principais imagens constantes na narrativa do pecado da desobediência, conforme disponível no Gênesis, tais como a questão do trabalho como punição, o fruto da árvore proibida, além, notadamente, dos papeis de Adão, Eva e da serpente na formulação do enredo. Como pano de fundo permanece a discussão agostiniana a respeito do mal como consequência do uso degenerado da liberdade.

Biografia do Autor

José Reinaldo Felipe Martins Filho, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Doutor em Ciências da Religião e em Filosofia. Professor efetivo do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

Ana Kelly Ferreira Souto Pinto, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Doutoranda em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Doutoranda em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás.

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Publicado

2022-07-04

Edição

Seção

A Atualidade de Agostinho de Hipona: Questões contemorâneas à luz de um pensador antigo