“É o Sangue que faz a Expiação”: Uma Leitura de Levítico 17

Autores

  • Maria Antônia Marques PUC/PR

DOI:

https://doi.org/10.15603/ribla.v96i2.3214

Palavras-chave:

Centralização, Sacrificio, Pecado, Expiação, Sangue e Vida

Resumo

Levítico 17 exige que todo abate de animal seja levado ao Templo e proíbe comer o sangue do animal, pois ele é fundamental no rito de expiação. O projeto de centralização religiosa no Templo começa no tempo de Ezequias para obter as bênçãos de Deus (716-687 a.C.), consolidado no tempo de Josias (640-609 a.C.) e, no exílio e pós-exílio, as leis de centralização são relidas, ampliadas e aplicadas para que a pessoa se tornasse pura diante de Deus. O sistema do templo, com as leis da pureza e da culpa individual, exige a realização de sacrifícios de expiação, restabelecendo assim a comunhão com Deus. Com a eliminação de outras divindades, os rituais de purificação são feitos pelos sacerdotes, que por meio da Lei controlam os corpos das mulheres e dos homens.

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Publicado

2025-09-05

Edição

Seção

Artigos