O artigo pretende descrever o contexto social e político de Yehud a fim de reconstruir o cenário socioeconômico dessa província bem como as teologias que emergem nesse período. Mesmo não ocupando uma posição estratégica do ponto de vista geográfico e econômico, os habitantes da província de Yehud deveriam contribuir compulsoriamente para os cofres imperiais. Uma época, portanto, que pode ser considerada de enorme miserabilização da grande maioria dos habitantes da província. No entanto, não se deve descuidar que a situação da província atingia de forma diferente o povo, estabelecendo aqueles que viviam na miséria e aqueles que integravam a elite urbana. Jerusalém, na melhor das hipóteses, ainda não tinha mais do que algumas centenas de pessoas. No entanto, nela residia aqueles que representam a elite deportada em cumplicidade dos interesses imperiais. Uma elite que decidia a respeito da sobrevivência dos habitantes da província bem como o que deveriam crer.
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