Ribla
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<p><strong>ISSN 1676-3394</strong></p> <p><strong>Qualis CAPES - A4</strong></p> <p>RIBLA - APRESENTAÇÃO</p> <p>Desde seu lançamento em 1988, a Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana (RIBLA), entre outras revistas irmãs do movimento bíblico-ecumênico de contexto latino-americano, tem sido uma persistente voz que se lança desde a experiência de fé e luta das comunidades da América Latina e Caribe. Suas raízes, assim, alcançam as profundezas sociais e existenciais dos povos que deram origem à Bíblia e as experiências de fé e luta das populações da América Latina e Caribe. Ao unir duas realidades tão distintas e, ao mesmo tempo, de reivindicações tão similares, a RIBLA propõe que dores, utopias e poesias dos pobres são mediações hermenêuticas decisivas e necessárias para a leitura bíblica. Seu escopo, por consequência, pensa a interpretação bíblica ecumenicamente, na pluralidade de métodos e contextos.</p> <p> <span style="font-size: 0.875rem;">ESPAÑOL</span></p> <p>RIBLA - PRESENTACIÓN</p> <p>Desde su lanzamiento en 1988, la Revista de Interpretación Bíblica Latinoamericana (RIBLA), entre otras revistas hermanas del movimiento bíblico-ecuménico de contexto latinoamericano, ha sido una voz persistente que se lanza desde la experiencia de fe y lucha de las comunidades de América Latina y del Caribe. Así, sus raíces alcanzan las profundidades sociales y existenciales de los pueblos que dieron origen a la Biblia y a las experiencias de fe y lucha de las poblaciones de América Latina y del Caribe. Al unir dos realidades tan distintas y, al mismo tiempo, de reivindicaciones tan similares, RIBLA propone que dolores, utopías y poesías de los pobres son mediaciones hermenéuticas decisivas y necesarias para la lectura bíblica. Su escopo, por consecuencia, piensa la interpretación bíblica ecuménicamente, en la pluralidad de métodos y contextos.</p> <p>ENGLISH</p> <p>RIBLA - PRESENTACTION</p> <p>Since its launch in 1988, the Latin American Biblical Interpretation Journal (RIBLA), along with other sister journals within the Latin American ecumenical biblical movement, has been a persistent voice that emerges from the faith and struggle experiences of the communities in Latin America and the Caribbean. Its roots, therefore, reach the social and existential depths of the peoples who gave birth to the Bible, as well as the faith and struggle experiences of the populations in Latin America and the Caribbean. By bringing together two distinct yet similarly demanding realities, RIBLA proposes that the pain, utopias, and poetry of the poor are decisive and necessary hermeneutical mediations for biblical interpretation. Consequently, its scope envisions ecumenical biblical interpretation within the plurality of methods and contexts.</p>Faculdade Unida de Vitóriapt-BRRibla1390-0374Apresentação
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<p><em>Graciela Dibo</em></p> <p><em>José Agustín Monrroy</em></p> <p><em>Jhon Fredy Mayor Tamayo</em></p> <p>Tradução: José Ademar Kaefer</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong><em>Apresentação</em></strong></p> <p><em> </em></p> <p> </p> <p>Este número da RIBLA é um estudo dedicado à Carta de Paulo à comunidade de Filipos. Seguindo o estilo e a tradição da revista, organizou-se esta edição a partir de três dimensões ou blocos temáticos que propõem novas leituras da Carta. Embora não tenha sido a estrutura original que foi fixada quando o número foi organizado e os colegas autores convidados, à medida que os artigos foram chegando, encontramos tópicos comuns que nos levaram a fazer a presente organização. O estudo apresenta uma introdução à retórica da Carta e três eixos temáticos: dimensão política, espiritualidade holística e relações comunitárias e liderança.</p> <p>O conjunto contempla, num primeiro momento, a apresentação retórica da epístola, e em seguida o desenvolvimento das três dimensões indicadas acima. O objetivo é destacar o significado subversivo da Carta a partir da situação prisional que Paulo vive e dos conflitos internos e externos efrentados pela comunidade destinatária. O propósito é construir as diretrizes de uma comunidade cristã fundamentada na fraternidade, na comunhão, na alegria, na esperança e na solidariedade. Tudo com a finalidade de chegar a ser, em primeiro lugar, comunidades que resistem à imposição da ideologia imperial e, em segundo lugar, um exemplo de vida integral e de cidadãos honestos para o resto da sociedade. Tudo isso, graças à experiência de fé em Cristo, que transformou a vida de Paulo e a dos cristãos de Filipos.</p> <p>A dimensão política da Carta é abordada por quatro textos que partilham conosco Néstor Míguez, Elsa Támez, César Moya e Jhon Fredy Mayor. Num primeiro momento é mostrada a relação histórica entre política e religião, onde surge a necessidade de se identificar a linguagem e o simbolismo dos discursos políticos das estruturas de poder, bem como de textos cristãos, neste caso o texto dirigido aos filipenses. Esta abordagem tem maior sentido ainda, quando sabemos que a epístola de Paulo a esta comunidade foi escrita da prisão, lugar e situação à qual o apóstolo chegou por razões estritamente políticas (e não religiosas). Isso mostra a práxis política de Paulo e da comunidade, que é vigiada pelas autoridades do império.</p> <p>A Carta não só tem uma finalidade proselitista, mas também uma denúncia. É por isso que é possível ler nas entrelinhas em várias passagens alusões a termos e palavras típicas da linguagem da política imperial, as quais Paulo contrapõe e reinterpreta para dar-lhes um novo significado a partir da prisão. Isso indica que o apóstolo sabe muito bem o motivo de sua prisão e o que pode acontecer com ele. É por isso que ele não poupa na escrita, como Néstor Míguez apontará em seu texto, que a Carta é um "tratado político-religioso inspirado no Evangelho do Ressuscitado". Portanto, é necessário ler as entrelinhas como se fossem quase uma "mensagem secreta", como afirma César Moya, ao destacar certos termos usados por Paulo na epístola, como: <em>polyteúomai</em> (1,27), <em>polyteuma</em> (3,20), <em>kúrios</em> (3,20), <em>soter</em> (3,20). Nestas e noutras palavras da linguagem da política romana, há denúncia, renúncia e reivindicação por uma vida em sociedade.</p> <p>A dimensão holística da espiritualidade da Carta é desenvolvida por Juliana Triana, Graciela Dibo, Moisés Pérez e Mercedes López. A partir dessa particularidade da epístola é possível identificar, em primeiro lugar, a crise que Paulo e a comunidade estão atravessando. E em segundo, encontrar as possibilidades de superar esta crise na medida em que cada um se coloca no lugar do outro, para chegar a entender que a crise é algo que pode ser superado juntos, na fraternidade, não individualmente, porque quem sofre precisa de uma rede de apoio para se sentir forte. Este aspecto nos convida a pensar a Carta aos Filipenses como uma guia que pode ser de grande utilidade para comunidades e líderes que estejam passando por situações difíceis. A crise é entendida aqui como oportunidade e possibilidade. Oportunidade para tornar efetiva a solidariedade com aqueles que mais sofrem; e possibilidade para chegar, através da doação, à fraternidade e à comunhão (ter tudo em comum implica também o sofrimento do outro).</p> <p>O segundo aspecto que os autores resgatam dessa dimensão são os sentimentos e as forças que emergem em meio à situação enfrentada por Paulo e pela comunidade de Filipos, e que Graciela Dibo se propõe a refletir como uma experiência do espírito. Essa experiência permite que sentimentos como alegria, amor e ternura apareçam ao longo do texto. A prisão e a possibilidade de morte que causam sofrimento em Paulo também são a oportunidade para o espírito se fazer forte para lidar com a situação e, ao mesmo tempo, possibilitar que os sentimentos aflorem e motivem tanto o apóstolo quanto a comunidade a seguir em frente. A força espiritual de Paulo é um exemplo que é possível celebrar em meio às crises, demonstrando assim que há esperança na solidariedade da vida comunitária, como ressalta Moisés Pérez. Precisamente esse foi o propósito das <em>ekklesias</em> que Paulo fundou, inspirado na Boa Nova, onde a presença do ressuscitado é um sinal de esperança e alegria em meio à crise, como aponta Mercedes Lopes.</p> <p>Não há dúvida de que este chamado a uma vida no espírito em tempos de crise será sempre o melhor sinal de esperança que nós, como pessoas de fé, podemos transmitir a uma sociedade que vê com preocupação (e muitas vezes à margem) as situações críticas que o planeta e a humanidade em geral atravessam. Aspirações por guerra entre as potências, crise climática, recessão econômica em escala quase global, migrações permanentes que transformaram o Mediterrâneo ou o <em>Tapón del Darién</em> (<em>Darién Gap</em>), em Colômbia-Panamá, em cemitérios onde muitos irmãos e irmãs perdem a vida tentando buscar possibilidades de uma vida digna. São situações que devem nos encorajar, mesmo em meio ao nosso próprio sofrimento, a formar comunidades no sentir/pensar, a exemplo de Cristo. Ou seja, na solidariedade, na comunhão, na alegria e na esperança. Desta forma, poderemos consolidar redes de apoio para acompanhar aqueles que sofrem e precisam sentir o apoio de sua comunidade, como Paulo experimentou quando estava na prisão. Sem dúvida, o fato de as nossas comunidades cristãs serem sinal de esperança e de alegria será uma experiência do espírito que nos foi dado em Cristo.</p> <p>A dimensão relacional nesta seção é dada pela compreensão da comunidade como um corpo. Em um ambiente comunitário onde é possível sentir (<em>fronéo</em>) a necessidade do outro a ponto de experimentar a dor que ele ou ela experimenta. O que acontece é a materialização da comunhão (<em>koinonia</em>) a um nível em que tanto a dor quanto a alegria dos irmãos e irmãs são sentidas e partilhadas. Esta comunhão se expressa em solidariedade com todos e todas.</p> <p>Em uma comunidade onde a comunhão é possível, tudo muda, desde as formas de lidar com a dor ou a crise, até as relações e comportamentos que as classes ou grupos definiram para homens e mulheres. Portanto, outro tema que salta aos olhos na carta são as relações, que são completamente novas e transgressoras. Eles dão conta do que a fé em Cristo fez nesses irmãos e irmãs derrubar barreiras étnicas, culturais, religiosas, econômicas e até de gênero, tornando possível a comunhão entre pessoas de fé, independentemente de sua origem ou sexo. É por isso que expressões de carinho e afeto afloram na fala entre homens que se entendem como irmãos (Paulo a Epafrodito, Paulo a Timóteo); também expressões de fraqueza e lágrimas por parte de homens que se expressam sem medo em uma sociedade patriarcal. Tudo isso evidencia uma nova compreensão da masculinidade, do relacional em uma cultura greco-romana que não apenas impôs um modelo político, mas também um modo de viver e ser.</p> <p>Esperamos que este novo número da RIBLA ajude nossas leituras comunitárias da Bíblia com base na proposta que este grupo de autores fez da carta aos Filipenses nessas três chaves. Certamente o tempo que vivemos em nosso continente e no mundo em geral é a oportunidade de poder ler a epístola e reivindicar as lutas das comunidades de fé por uma participação política efetiva que reivindica igualdade entre todos os filhos de Deus. A necessidade de compreender o ser humano como um ser holístico que precisa se sentir parte de um coletivo, de um grupo, de uma comunidade, para não se sentir sozinho na luta pela sobrevivência em um mundo cada vez mais urbano voltado para a produção. E, finalmente, para que as relações entre todos nós sejam cada vez mais humanas, mais fraternas, mais solidárias, até que nos sintamos parte do outro em espírito de alteridade para cuidar uns dos outros.</p> <p>Portanto, colocamos nas mãos de tantos e tantas a leitura de uma carta que certamente nos encorajará na busca e construção de um mundo e de uma sociedade melhores, nos quais seja possível experimentar a alegria e o valor da amizade entre nós, graças à fé em Cristo, que nos chamou a ser irmãos e irmãs, independentemente das diferenças ou preconceitos da sociedade, da política ou da religião.</p> <p>Na parte final da edição você encontrará alguns recursos visuais que o ajudarão a aprender um pouco mais sobre a antiga cidade de Filipos. Agradecemos a José Ademar Kaefer pelo valioso trabalho arqueológico que está realizando com sua equipe de pesquisadores nas cidades que Paulo percorreu e nas quais fundou comunidades cristãs. Sua contribuição é altamente significativa para o estudo dos textos bíblicos.</p> <p> </p>Graciela DiboJosé Agustín MonrroyJhon Fredy Mayor TamayoJosé Ademar Kaefer
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2024-11-122024-11-1294371010.15603/ribla.v94i3.2999Filipenses, construyendo nuevas realidades desde nuevas humanidades:
https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3001
<p>El presente artículo aborda la epístola a los Filipenses desde la óptica que los inicios modestos de una comunidad que sabe asumir los valores y desafíos del Evangelio pueden despejar nuevas coordenadas de ordenamiento social en respuestas a las es- tructuras opresoras del mundo grecorromano. Esto sale a flote cuando se revela su estructura literaria en círculos concéntricos moviéndose hacia el núcleo central don- de aparecen Timoteo y Epafrodito como modelos de vida que asumen una existencia para el beneficio de los demás. Filipenses no es un tratado teológico, es una demos- tración del potencial transformador cuando personas encarnan la Buena Nueva.</p>David E. Ramos
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2024-11-122024-11-12943112010.15603/ribla.v94i3.3001Evangelio y política
https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3002
<p>El artículo nos propone entender los vínculos entre religión y política como marco de lectura para los textos bíblicos. Hace un repaso de estas relaciones, sus coincidencias y conflictos, en las sociedades primitivas, en el Imperio romano al tiempo de la es- critura de las cartas paulinas, y en los actuales imperios posmodernos como espacio de lectura e interpretación. Señala la politización de la religión, pero también como lo político toma formas religiosas. Apunta a las situaciones concretas y lenguaje que se muestra en la epístola a los filipenses.</p>Nestor Míguez
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2024-11-122024-11-12943213010.15603/ribla.v94i3.3002Filipenses, la carta de un prisionero político
https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3003
<p>En este artículo Tamez presenta varias claves de lectura de la carta de Pablo a las comunidades de Filipos desde la perspectiva de un prisionero político. Empieza proponiendo “cartas de prisión” como un nuevo tipo de carta en la clasificación de la epistolografía romana; analiza el tipo de prisión que padece Pablo, la acusación, su situación como encadenado; analiza así mismo la situación de los destinatarios como comunidades solidarias con Pablo, pero vulnerables, que corren la misma suerte de Pablo de ser arrestados; por eso deben superar las divisiones entre ellos y buscar la unidad. A través de la situación retórica la autora visualiza los movi- mientos alternos y de oposición que aparecen en la carta; la autora concluye con aquellos indicios que describen el estado de ánimo de Pablo en la prisión, su incer- tidumbre y sus anhelos.</p>Elsa Tamez
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2024-11-122024-11-12943314310.15603/ribla.v94i3.3003Visibilizar un mensaje secreto. Pistas para una relectura de Fil. 2:6-11 en contextos de violencia
https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3004
<p>Este artículo propone releer el mensaje, aparentemente secreto, del himno de Fili- penses 2:6-11 a partir del contexto del imperio romano teniendo en consideración tres pistas: lo político, los cuerpos femeninos y los cuerpos esclavizados. Seguir tales pistas permiten hacer una relectura del texto en perspectiva de género, lo cual es pertinente y relevante para contextos de violencia donde las mujeres y la población LGTIBQ+ son víctimas, pero al mismo tiempo resistencia y esperanza.</p>César Moya
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2024-11-122024-11-12943445710.15603/ribla.v94i3.3004La ciudadanía del cielo” (Flp 3,20) y su propuesta de fraternidad para las ciudades modernas
https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3005
<p>Las Cartas de Pablo constituyen un legado para el cristianismo de todos los tiempos que supera el orden de lo canónico, por la versatilidad de temas que aborda el apóstol a partir de las necesidades que tienen las comunidades. Es así como la teología de la cruz y de la redención en Cristo se desarrollan a la par de otros temas menos teoló- gicos de gran valía para un cristianismo primitivo que se abre paso en la vida urbana del imperio romano. Es el caso del tema político desarrollado por Pablo en la Carta a los Filipenses, donde a partir del uso de términos políticos el apóstol propone la ciu- dadanía del cielo. La línea política trazada por Pablo en Filipenses es pertinente para nuestros tiempos modernos y urbanos, en especial por el carácter que él le imprime al concepto de ciudadanía y de ciudadano, entendidos desde la fraternidad y el servicio a los demás como expresión del amor.</p>Jhon Fredy Mayor Tamayo
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2024-11-122024-11-12943586910.15603/ribla.v94i3.3005Sentipensar en Cristo para procurar el sumo bien del otro: Clave de una vida fraterna para navegar las crisis
https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3007
<p>La Carta a los Filipenses muestra cómo las crisis generadas por los desencuentros con otras perspectivas cristianas y la búsqueda de protagonismo coexisten con la lucha por la unidad y el consolidar liderazgos colaborativos, mostrando que la ex- periencia cristiana ha de estar ligada a la vida y al proceso de madurez afectivo y emocional del creyente. Para Pablo, la clave está en tener el mismo sentipensar (phroneō) de Cristo, que permite a la comunidad concebirse en clave de donación y descentramiento para asumir al otro como un si mismo, y así consolidar una dispo- sición permanente para pensar y actuar en orden a procurar el mayor bien posible al otro en una determinada situación. La carta a los Filipenses plantea un desafío para pensar nuevos estilos de liderazgo en clave de acompañamiento integral, donde la realidad personal y comunitaria sea abrazada tal como viene y pueda resignificarse desde el Evangelio.</p>Juliana Alejandra Triana Palomino
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2024-11-122024-11-12943708310.15603/ribla.v94i3.3007La experiencia del Espíritu en la prisión
https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3008
<p>En su carta a los filipenses, Pablo comparte su testimonio de estar en prisión, desta- cando los contrastes y paradojas que a menudo enfrentan los creyentes en situacio- nes similares. Señala la conexión entre el sufrimiento, el Espíritu de Jesucristo (Fil. 1:19; 4:13) y la mención frecuente del gozo. Esto refleja una posible experiencia de estados alterados de conciencia que merece ser explorada (B. Malina, J. J. Pilch). Partiendo de esta interpretación, sugerimos aplicar el modelo socioantropológico de posesión espiritual (I. Lewis) para ofrecer una nueva perspectiva sobre la experiencia religiosa del Espíritu, que ocupa un lugar central en la praxis y la teología de Pablo.</p>Graciela Dibo
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2024-11-122024-11-12943849810.15603/ribla.v94i3.3008La alegría y la celebración como expresión de la esperanza en medio de la crisis (Fil 4,4-7)
https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3009
<p>En este artículo analizamos Filipenses 4:4-7 para hablar de crisis personales y so- ciales que vivieron los creyentes en Filipos como parte del Imperio romano, y para descubrir que se puede experimentar el gozo a pesar de los problemas y angustias vividos en nuestro contexto actual. El apóstol Pablo pide que se viva en el gozo de Jesús confiando en Él, sin angustia ni preocupaciones, al saber que Dios está en con- trol de todo y que lo que suceda está en sus manos y no en las del Imperio. De esta manera, se puede experimentar la paz de Dios, el shalom, si hay una vida de oración que trae como resultado el actuar de manera solidaria, compartiendo con amor y mi- sericordia, como alternativa al egoísmo y violencia que ofrecía el Imperio. Es posible celebrar en medio de las crisis mostrando que hay esperanza en la solidaridad de la vida en comunidad.</p>Moisés Pérez Espino
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2024-11-122024-11-129439911110.15603/ribla.v94i3.3009Carta aos Filipenses. Viver na alegria e na esperança, em meio às crises
https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3010
<p>Este artigo situa a Carta aos Filipenses no seu tempo e nos sofrimentos do apóstolo Paulo. A descoberta da identidade de Jesus Crucificado no encontro com o Crucifica- do Ressuscitado no caminho de Damasco revela o modo de ser do Deus dos seus an- tepassados. Paulo inicia um processo místico que o coloca decididamente a caminho, como ele diz claramente na Carta aos Filipenses: “Não que eu já tenha conquistado o prêmio, ou que já tenha chegado à perfeição; apenas continuo correndo para conquis- tá-lo, porque eu também fui conquistado por Jesus Cristo” (Fl 3,12).</p>Mercedes Lopes
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2024-11-122024-11-1294311212110.15603/ribla.v94i3.3010Epafrodito. Tu cuerpo, mi cuerpo, nuestro cuerpo
https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3011
<p>El presente artículo estudia un texto de la carta de Pablo a los Filipenses conside- rando en ella, principalmente, la persona de Epafrodito. En esta lectura se focaliza sobre la concepción de cuerpo presente en la carta. Se destaca en esta carta la idea de cuerpo como algo comunitario, interconectado entre diferentes cuerpos. Se conside- ran, para este abordaje, algunas teorías médicas del primer siglo, así como también la concepción de cuerpo presente en el pueblo originario Qom, del norte de Argentina.</p>Pablo Manuel Ferrer
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2024-11-122024-11-1294312213810.15603/ribla.v94i3.3011A solidariedade como expressão da koinonia
https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3012
<p>A carta de Paulo à comunidade cristã em Filipos está perpassada com o tema e as ex- periências da comunhão que se expressa em várias formas de solidariedade. A busca por compreender koinonía como solidariedade parte da pergunta por seu significado e suas ligações com outros termos que igualmente perpassam a carta, como p.ex. fro- nêin, que remete para relações de unidade na diversidade. A pesquisa é documental-<br>-bibliográfica qualitativa e se desdobra em análise temática e exegética. A hipótese é que a carta trata de experiências solidárias para com Paulo, que enfrenta uma série de sofrimentos e necessidades por causa da prisão, a fim de que ele tenha suporte para superar essa situação, resistindo e reexistindo na sua práxis missionária. Essa prática de cuidado e ajuda baseia na compreensão de koinonía como comunhão com Deus, com os sofrimentos de Jesus e em favor do Evangelho, expressando-se com ações solidárias. O desafio está em estender essa comunhão para além dos muros da igreja, e reconhecer que solidariedade nem sempre tem sido ação testimonial da igreja, mas que está presente também em ações de outras organizações socioculturais.</p>Ivoni Richter Reiner
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2024-11-122024-11-1294313915710.15603/ribla.v94i3.3012TSEDEKÁ - JUSTIÇAR! Generosidade na comunidade de Filipos
https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3013
<p>Paulo, como um judeu piedoso e discípulo dos mestres do judaísmo de seu tempo muito possivelmente ensinou as comunidades cristãs fundadas por ele a procederem, em relação à beneficência e generosidade, conforme os princípios aprendidos do judaísmo desde tempos muito antigos. Neste artigo destacamos alguns aspectos da sabedoria judaica sobre a forma de lidar com os recursos materiais que são vistas na forma como os filipenses enviaram suas ofertas ao apóstolo durante seu tempo na prisão. A abordagem é processo-relacional e traz diferentes metodologias exegéticas e interpretativas em diálogo.</p>Lília Dias Marianno
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2024-11-122024-11-1294315816910.15603/ribla.v94i3.3013Carta a los Filipenses y las nuevas masculinidades. Persuasiones hermenéuticas para 2,19-24
https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3014
<p>Estudiar la carta a los Filipenses y abordar bíblica y teológicamente las teorías sobre las nuevas masculinidades son tareas pendientes que poco se evidencian en la inves- tigación teológica latinoamericana. Por ello, este artículo presenta perspectivas her- menéuticas que aborden esta teoría de género vista desde la carta paulina haciendo un recorrido que empiece por develar el lugar de la interpretación bíblica que vincule el texto con las nuevas masculinidades, una aproximación que revele la masculinidad de Pablo en su comunidad según esta carta, hasta la persuasión sobre la importancia de una teología crítica de las relaciones de género vividas a favor de unas masculi- nidades libres y humanizadas. Interpretar Flp 2,19-24 con esta intención puede abrir caminos de comprensión sobre este aspecto de la vida del Pablo histórico.</p>Manuel David Gómez
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2024-11-122024-11-1294317019010.15603/ribla.v94i3.3014