Ribla https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla <p><strong>ISSN 1676-3394</strong></p> <p><strong>Qualis CAPES - A4</strong></p> <p>RIBLA - APRESENTAÇÃO</p> <p>Desde seu lançamento em 1988, a Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana (RIBLA), entre outras revistas irmãs do movimento bíblico-ecumênico de contexto latino-americano, tem sido uma persistente voz que se lança desde a experiência de fé e luta das comunidades da América Latina e Caribe. Suas raízes, assim, alcançam as profundezas sociais e existenciais dos povos que deram origem à Bíblia e as experiências de fé e luta das populações da América Latina e Caribe. Ao unir duas realidades tão distintas e, ao mesmo tempo, de reivindicações tão similares, a RIBLA propõe que dores, utopias e poesias dos pobres são mediações hermenêuticas decisivas e necessárias para a leitura bíblica. Seu escopo, por consequência, pensa a interpretação bíblica ecumenicamente, na pluralidade de métodos e contextos.</p> <p> <span style="font-size: 0.875rem;">ESPAÑOL</span></p> <p>RIBLA - PRESENTACIÓN</p> <p>Desde su lanzamiento en 1988, la Revista de Interpretación Bíblica Latinoamericana (RIBLA), entre otras revistas hermanas del movimiento bíblico-ecuménico de contexto latinoamericano, ha sido una voz persistente que se lanza desde la experiencia de fe y lucha de las comunidades de América Latina y del Caribe. Así, sus raíces alcanzan las profundidades sociales y existenciales de los pueblos que dieron origen a la Biblia y a las experiencias de fe y lucha de las poblaciones de América Latina y del Caribe. Al unir dos realidades tan distintas y, al mismo tiempo, de reivindicaciones tan similares, RIBLA propone que dolores, utopías y poesías de los pobres son mediaciones hermenéuticas decisivas y necesarias para la lectura bíblica. Su escopo, por consecuencia, piensa la interpretación bíblica ecuménicamente, en la pluralidad de métodos y contextos.</p> <p>ENGLISH</p> <p>RIBLA - PRESENTACTION</p> <p>Since its launch in 1988, the Latin American Biblical Interpretation Journal (RIBLA), along with other sister journals within the Latin American ecumenical biblical movement, has been a persistent voice that emerges from the faith and struggle experiences of the communities in Latin America and the Caribbean. Its roots, therefore, reach the social and existential depths of the peoples who gave birth to the Bible, as well as the faith and struggle experiences of the populations in Latin America and the Caribbean. By bringing together two distinct yet similarly demanding realities, RIBLA proposes that the pain, utopias, and poetry of the poor are decisive and necessary hermeneutical mediations for biblical interpretation. Consequently, its scope envisions ecumenical biblical interpretation within the plurality of methods and contexts.</p> Faculdade Unida de Vitória pt-BR Ribla 1390-0374 Levítico https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3219 <p>Texto completo</p> Maricel Mena López Daylins Rufin Pardo José Guerra Carrasco José Ademar Kaefer Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 1 134 10.15603/ribla.v96i2.3219 Apresentação https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3203 <p>Apresentação</p> Maricel Mena López Daylins Rufin Pardo José Guerra Carrasco José Ademar Kaefer Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 7 11 10.15603/ribla.v96i2.3203 A Lei do teu Deus e Lei do Rei https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3204 <p>Neste ensaio pretendo apresentar uma possível reconstrução do desenvolvimento da farta contribuição dos sacerdotes do segundo templo, presente na bíblia hebraica. São escritos que visavam a conquista e a manutenção do poder teocrático, de acordo com os interesses do império persa e, posteriormente, do império grego. Estas con- tribuições se origina a partir dos capítulos de 40 a 48 do livro de Ezequiel que foram a base do acréscimo “sinaítico” a memória já presentes e usados pelo povo bíblico. Esta atividade sacerdotal levou a uma releitura e reescritura de toda a Torah e dos profetas que gerou “o livro da Aliança do Altíssimo, a Lei, que Moisés promulgou para nós, como herança para a casa de Jacó” (Sir 24,32).<br>Na redação deste ensaio faço uso dos meus estudos e escritos feitos em função da minha tese de doutorado citada nas referências.</p> Sandro Gallazzi Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 13 28 10.15603/ribla.v96i2.3204 História (S) e Teologia (S) do Pós-Exílio https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3205 <p>O artigo pretende descrever o contexto social e político de Yehud a fim de reconstruir o cenário socioeconômico dessa província bem como as teologias que emergem nesse período. Mesmo não ocupando uma posição estratégica do ponto de vista geográfico e econômico, os habitantes da província de Yehud deveriam contribuir compulsoriamente para os cofres imperiais. Uma época, portanto, que pode ser considerada de enorme miserabilização da grande maioria dos habitantes da província. No entanto, não se deve descuidar que a situação da província atingia de forma diferente o povo, estabelecendo aqueles que viviam na miséria e aqueles que integravam a elite urbana. Jerusalém, na melhor das hipóteses, ainda não tinha mais do que algumas centenas de pessoas. No entanto, nela residia aqueles que representam a elite deportada em cumplicidade dos interesses imperiais. Uma elite que decidia a respeito da sobrevivência dos habitantes da província bem como o que deveriam crer.</p> Luiz Alexandre Solano Rossi Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 29 44 10.15603/ribla.v96i2.3205 E chamou Yhwh a Moisés”: Aspectos Literários do Livro de Levítico na Torá https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3206 <p>O livro de Levítico é composto por vários conjuntos de leis acerca do culto, sacerdó- cio, pureza e impureza, bem como prescrições sobre aspectos da vida em sociedade. Todo este conjunto legal está inserido entre as narrativas do livro de Êxodo e Núme- ros. Considerando a composição final do livro de Levítico, o presente artigo objeti- va apresentar uma discussão acerca dos aspectos literários deste livro, analisando a importância da localização do livro de Levítico dentro da Torá, e, por conseguinte, analisar a linguagem utilizada pelos escritores e redatores bíblicos, bem como a es- trutura do livro, a qual é organizada justamente pela linguagem e seus conteúdos. Tais discussões são fundamentais para o estudo do livro de Levítico em sua totalida- de e perícopes selecionadas.</p> Sue'Hellen Monteiro de Matos Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 45 54 10.15603/ribla.v96i2.3206 O Qōrban da ‘Ōlá: Apontamentos sobre Levítico 1 https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3207 <p>O artigo estuda o primeiro capítulo de Levítico. A metodologia de análise engloba o oferecimento de propostas de tradução e estruturação, o exame do contexto literário e a reflexão sobre a mensagem teológica do livro. Deseja-se mergulhar em Levítico 1, a fim de reconhecer as possíveis verdades essenciais que o texto quis e ainda quer transmitir às leitoras e aos leitores. As perguntas pelo que é sagrado para o povo de fé, pelo valor sociocomunitário dos rituais e pelos jeitos de experienciar a fé como recursos para reconstruir esperanças e reestruturar a vida serão trazidas como parte importante do olhar sobre essa passagem bíblica. Quanto à teologia do texto, assi- nalam-se aspectos do relacionamento entre Israel e YHVH através das categorias hermenêuticas qōrban e ‘ōlá, que são termos vinculados ao âmbito ritual. O artigo pretende ser um subsídio para a compreensão da perícope, viabilizando o diálogo aberto do texto bíblico com a realidade de hoje.</p> Ruben Marcelino Bento da Silva Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 55 68 10.15603/ribla.v96i2.3207 Sacrifício de Comunhão: Instrumento de Promoção da Corresponsabilidade Comunitária. Uma Leitura de Levítico 3 https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3208 <p>O livro de Levítico contém as instruções para a realização dos sacrifícios e ofertas, conduzidos pelos sacerdotes. Dentre os principais ritos culticos, desenvolvidos no Templo de Jerusalém, encontra-se o sacrifício de comunhão (zebah shelamim), nor- matizado pelo texto de Levítico 3,1-17; 7, 11-34, que evoca uma tradição popular camponesa pré-monarquia. A “festa do abate” (zebah) era a expressão da correspon- sabilidade e hospitalidade comunitária e da comunhão com YHWH, o Senhor da vida. O zebah shelamim é uma evolução da tradicional festa do abate. A descrição levítica do ritual do sacrifício de comunhão apresenta um roteiro dividido em seis etapas, e ao final ocorria a divisão das partes do animal entre o grupo sacerdotal e o ofertante (Lv 17,18-36), seguido do banquete festivo. A evolução do sacrifício de comunhão está fortemente atrelada ao desenvolvimento da centralização religiosa ocorrida nas ações nacionalistas de Ezequias e Josias, atingindo o auge no período pós-exílio com a administração sacerdotal. O profeta Sofonias denuncia os desvios presentes no sistema religioso e prediz o tempo em que a relação entre Deus e o povo será novamente de comum união.</p> Érica Daiane Mauri Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 69 80 10.15603/ribla.v96i2.3208 Consecuencias de ofrecer fuego extraño: La Muerte de Nadab y Abiú en Levítico 10 https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3209 <p>El artículo reflexiona sobre el incidente de Nadab y Abiú en un primer momento<br>desde el análisis lingüístico, se hace una lectura atenta del texto a partir de palabras<br>claves analizadas desde el hebreo. El posterior análisis literario nos acerca a la narración<br>breve pero efectiva que presenta el texto, el uso del diálogo y el silencio, y<br>el profundo simbolismo hacen de este capítulo un texto significativo que resalta los<br>temas de santidad, obediencia, sacerdocio y las consecuencias de la transgresión en<br>el culto divino. El artículo presenta un acercamiento a las interpretaciones latinoamericanas.<br>A través de estas lentes podemos ver cómo no sólo se vincula a temas de justicia,<br>liberación, poder y vulnerabilidad, sino que desafían las lecturas tradicionales,<br>poniéndonos a pensar en cómo este texto de la Biblia se relaciona con nuestras las<br>realidades sociopolíticas y culturales en nuestros diversos contextos.</p> Pinky Riva Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 81 95 10.15603/ribla.v96i2.3209 Todo está permitido comer entre lo puro y lo impuro, una relectura de Levítico 11 https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3210 <p>Entender las leyes que se encuentran en el libro de Levítico, implica el despojo de lecturas fundamentalistas que han obnubilado la riqueza literaria contenidas al interior de este libro, porque lo puro y lo impuro se ha usado como categorías para excluir y no solo para identificar a los animales aptos para el consumo humano, no por cuestiones de salud, sino por acepciones rituales que delimitan lo que es bueno y malo, lo sagrado y lo profano. por esto la lectura que se hace del capítulo 11 en el presente artículo contiene una propuesta analítica, contrastándola con la cultura del imperio circundante, cotejándola con otros textos bíblicos y de forma especial, releyendo el texto a la luz de América Latina, porque un texto que habla de prohibiciones de comida carece de sentido en una región en la cual hay personas que carecen de alimentos. Por esto las categorías de puro e impuro son desbordadas por las categorías de justicia, paz y gozo del reino de Dios.</p> José Andrés Obando Ramírez Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 96 105 10.15603/ribla.v96i2.3210 La pureza y sus otros - Lev 13 https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3211 <p>A partir del estudio exegético de Levítico 13 sobre la ley relativa a la lepra humana nos proponemos entablar un diálogo sobre tres aspectos que subyacen en la trama del texto: la dinámica social y su constante transformación, la tensión entre el orden y caos en un contexto de crisis, y la búsqueda de sentido a la existencia en un mundo complejo y cambiante.</p> Sandra Nancy Mansilla Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 106 116 10.15603/ribla.v96i2.3211 Uma casa doente e rituais de cura - Uma Leitura Do Levítico 14, 35-53 https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3212 <p>Este texto apresenta uma panorâmica do déficit de moradia na América Latina, a financeirização do espaço e território e as consequências para as condições de vida e a saúde quando a casa é feito mercadoria; apresenta os movimentos populares por moradia e pergunta pelo lugar das práticas religosas nestas realidade. Introduzindo algumas informações sobre a “antropologia da casa” o texto valoriza a bio-diversidade de entender a casa como liminaridade, passagem entre corpo – casa – cosmos perguntando pela reciprocidade possível no Levítico 14, 35 a 53.</p> Nancy Cardoso Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 117 134 10.15603/ribla.v96i2.3212 Impurezas sexuales en El Libro de Levítico 15,19-33 Del terror a los cuerpos que sangran al ‘Beban mi Sangre que será derramada’ (Mt 26,27-28). https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3213 <p>La categorización de impureza sobre el cuerpo de las mujeres que se ha invocado<br>como motivo y causa de exclusión de éstas, no solo en el ámbito religioso, sino también<br>en los espacios sociales se la debemos en gran medida al texto de Levítico 15,<br>19-33. En el texto se menciona que las mujeres somos impuras por la menstruación,<br>es decir, por la sangre que se derrama en uno de los cíclos, y todo lo que se toca o<br>tiene contacto queda impuro. Una inadecuada interpretación del texto ha servido de<br>justificación para que la sangre de las mujeres siga siendo símbolo de exclusión y<br>dominación, no así en el caso de los hombres, pues la sangre de estos ha sido considerada<br>como héroes o martíres. El presente artículo tiene un doble objetivo, de un<br>lado analizar el texto en torno a las impurezas de los fluidos, y de otro lado hacer una<br>hermenéutica teológica del texto para nuestros contextos marcados por el derramamiento<br>de la sangre de personas víctimas de la violencia, especialmente la sangre de<br>las mujeres y la de sus cuerpos considerados sucios.</p> Marilú Rojas Salazar Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 135 145 10.15603/ribla.v96i2.3213 O dia da Purificação em Levítico 16 https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3220 <p>O ritual do Dia da Purificação como descrito em Lv 16 é fruto de um longo processo<br>histórico e redacional. Um rito pontual em busca de livramento de uma tragédia específica<br>se desenvolveu para uma elaborada e suntuosa celebração anual. Conforme<br>o testemunho que possuímos atualmente no texto bíblico, esse ritual pedia o mais<br>alto grau de autoridade sacerdotal e de reverência no trato com os elementos sagrados.<br>Mas ele também preserva resquícios de práticas mais antigas, dentre elas a de<br>colocar sobre um animal inocente a culpa da impureza e do pecado de todos.</p> Marcos Paulo Bailão Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 145 159 10.15603/ribla.v96i2.3220 “É o Sangue que faz a Expiação”: Uma Leitura de Levítico 17 https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3214 <p>Levítico 17 exige que todo abate de animal seja levado ao Templo e proíbe comer o sangue do animal, pois ele é fundamental no rito de expiação. O projeto de centralização religiosa no Templo começa no tempo de Ezequias para obter as bênçãos de Deus (716-687 a.C.), consolidado no tempo de Josias (640-609 a.C.) e, no exílio e pós-exílio, as leis de centralização são relidas, ampliadas e aplicadas para que a pessoa se tornasse pura diante de Deus. O sistema do templo, com as leis da pureza e da culpa individual, exige a realização de sacrifícios de expiação, restabelecendo assim a comunhão com Deus. Com a eliminação de outras divindades, os rituais de purificação são feitos pelos sacerdotes, que por meio da Lei controlam os corpos das mulheres e dos homens.</p> Maria Antônia Marques Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 160 171 10.15603/ribla.v96i2.3214 Por el cuerpo que somos. Comprendiendo las Normas de Lv 18 https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3215 <p>En este artículo nos proponemos acercarnos a uno de los textos de Levítico. Miraremos<br>específicamente el fragmento que se encuentra en el capítulo 18. Con un total<br>de 30 versos este texto, ubicado en el centro de la Torah, quiere instruir y legislar las<br>normas conyugales del pueblo de Israel. Así nos llega subtitulado en la mayoría de<br>las versiones bíblicas. Estaremos explorando esta perícopa primeramente desde las<br>herramientas que nos ofrece la ciencia de las lenguas bíblicas: trayendo resultados<br>propios del análisis sintáctico gramatical- del texto hebreo, enfatizando en los aspectos<br>morfológicos y la comprensión lexicográfica. Seguidamente estaremos haciendo<br>uso de recursos exegéticos y hermenéuticos, así como de la hermeneútica de la sospecha<br>para hurgar críticamente bajo las capas de la perícopa desde y levantar conjuntamente,<br>a nivel teológico, preguntas sobre el lugar real y simbólico de los cuerpos<br>con-yugados en el texto. El propósito es ofrecer elementos distintos que nos auxilien<br>en el proceso de comprender el significado del pasaje para su tiempo y en el nuestro.</p> Daylins Rufin Pardo Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 172 187 10.15603/ribla.v96i2.3215 El pueblo de la tierra: ¿Faltas contra qué familia? Exégesis y hermenéutica de Lev 20 https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3216 <p>A través de una lectura crítica del capítulo 20 del libro de Levítico se realiza un trabajo exegético y hermenéutico para la realidad latinoamericana. Este pasaje, que ha sido dividido de muchas maneras, es trabajado en este artículo con miras a que su contenido pueda ser empleado por las comunidades de fe diseminadas en el continente para contrarrestar una lectura fundamentalista de la biblia, particularmente en contra del colectivo LGBT+. Se emplea como clave la expresión “pueblo de la tierra” para insistir en la fragilidad histórica y cómo el contacto con la vida no proviene de unx mismx, sino de los vínculos establecidos, por eso la necesidad de cuidarlos.</p> Enrique Vega-Dávila Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 188 201 10.15603/ribla.v96i2.3216 La ficción de una pureza originaria (Lev 22,10-16) https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3217 <p>Este artículo examina la complejidad de la interpretación del Levítico desde una<br>perspectiva inclusiva y liberadora. Se plantea la dificultad de acercarse a un texto que<br>discrimina entre laicos y sacerdotes, así como entre cuerpos puros e impuros, especialmente<br>en desde una interpretación de género. Se recurre a la obra de Nietzsche<br>para cuestionar las jerarquías morales presentes en el texto, sugiriendo que la lectura<br>debe ser crítica y reflexiva, en lugar de aceptar pasivamente los códigos antiguos que<br>perpetúan la discriminación. Se propone una interpretación que, a la luz de la categoría<br>de lectura rebelde de la Biblia, para abolir la distinción entre sacerdotes y laicos,<br>promoviendo una visión de un pueblo sin distinciones de género o estatus social. El<br>artículo concluye con una reflexión sobre la necesidad de una lectura liberadora del<br>Levítico, que desafíe las nociones de pureza e impureza y promueva una inclusión<br>real en las luchas sociales contemporáneas, en un contexto marcado por la resistencia<br>contra la exclusión y la discriminación. Se enfatiza la importancia de abordar estos<br>textos con una mirada crítica que fomente la justicia social y la equidad.</p> Juan Esteban Londoño Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 202 213 10.15603/ribla.v96i2.3217 Decodificando memorias femeninas en las Fiestas Solemnes del Código de Santidad en Levítico 23 https://revista.fuv.edu.br/index.php/ribla/article/view/3218 <p>El propósito de este estudio es decodificar memorias de resistencia femeninas en<br>los rituales y fiestas presentes en Lv 23, parte de la hipótesis de que estas fiestas<br>no solamente están alineadas con el ciclo femenino de fertilidad, sino también que<br>eran escenarios por excelencia donde lo divino femenino se manifestaba y donde las<br>mujeres tenían una participación privilegiada. No obstante, la experiencia de exilio<br>y pos-exilio sirvió de soporte para la justificación de una teocracia sacerdotal incuestionable<br>y absoluta, pero que es fundamentada a partir de la transposición de<br>tradiciones religiosas femeninas. Sin duda esto nos posibilita decir una palabra que<br>ilumine la actual coyuntura mundial fundamentada en el exterminio de hermanos<br>que, aunque habitan el mismo territorio no profesan la misma fe. Al tiempo que abre<br>una brecha para pensar el liderazgo sacerdotal femenino vigente aún en tradiciones<br>ancestrales latinoamericanas.</p> Maricel Mena López Copyright (c) 2025 Ribla 2025-09-05 2025-09-05 96 2 214 228 10.15603/ribla.v96i2.3218