DISCURSO DA RELIGIÃO COMO FONTE DE ESPERANÇA

Autores

  • Anderson Clayton Nunes Ferreira

Resumo

A presente comunicação pretende retratar de duas faces da religião,uma face subjetiva e outra institucional. A religião subjetiva, inertea individualidade humana, a religião do homem, sem templos,altares ou ritos, limitados ao culto puramente interior do Deussupremo e aos deveres eternos da moral, é a religião pura e simplesdo Evangelho, o verdadeiro teísmo é aquilo que pode ser chamadode direito divino natural. A outra face da religião é ainstitucionalizada, oriunda da unidade da fé de um povo, organizadacomo um sistema, aqui nascem seus deuses, padroeiros, dogmas,ritos e cultos. É a religião dos símbolos em que o comum se tornasagrado, o pão do café da manhã passa a simbolizar o corpo dopróprio Deus, o vinho da festa vira o sangue redentor, a pedra dealicerce torna-se altar. Durkheim, além de enxergar a religiosidadeindividual do homem, em sua obra traz a definição de religião, avinculada à fé compartilhada socialmente, a um sistema social decrenças e de práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas,proibidas, crenças e práticas que reúnem numa mesma comunidademoral, chamada igreja e todos aqueles que a elas aderem. Sendoassim, vislumbrando os preceitos das duas faces, a face subjetiva éinerte ao espírito que busca esperança, sendo a Fé. A faceinstitucional busca a necessidade de convivência social. Assim areligião pode ser entendida como um ambiente onde a esperançaindividual é fortalecida e compartilhada.

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Publicado

2019-10-17

Edição

Seção

Resumos do Simpósio do Mestrado em Ciências das Religiões