RELIGIOSIDADE NA ESCOLA: A FRAGMENTAÇÃO DO HUMANO

Autores

  • Aryanna Garcia

Resumo

O Brasil é um país plural, povos, etnias, culturas e religiões diferentes coexistindo em diversos espaços, entre eles, a escola. Entendendo a religião como uma produção cultural, apontasse que a ampla extensão territorial do país e os constantes movimentos de produção identitária por meio de processos onde os sujeitos são culturalmente ativos e estão em constante diálogo no, torna a religiosidade em um fator complexo que necessita ser levado em conta pela Escola, dada sua importância como instituição de produção cultural. Este texto tem por objetivo, abordar a questão religiosa na escola para além do debate sobre Ensino Religioso como disciplina obrigatória ou facultativa. Tradicionalmente, entendemos a escola como o espaço do saber científico e dos processos de aprendizagem, configurando -se assim, um embate bem antigo entre ciência e religião, delimitando espaços específicos para se abordar ambos assuntos. A pesquisa se apoiou na perspectiva de que o ser humano é constituído por dimensões indivisíveis– racionalidade; afetividade; espiritualidade - a partir das quais elabora sua cosmovisão e significação do mundo. Analisamos o PCNER - Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso, documento proposto pelo Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (FONAPER), objetivando identificar e compreender de que maneira religião e religiosidade; laicidade e não laicidade e questões da diferença são abordadas e trabalhadas no texto curricular. Estes e outros questionamentos sobre educação, racionalidade e religião, nos conduzem a pensar a educação escolar, discutindo seu sentido no âmbito do discurso de laicidade presente na elaboração e condução de políticas públicas na área.

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Publicado

2019-09-30

Edição

Seção

Resumos do Congresso Internacional da Faculdade Unida