RESILIÊNCIA

Autores

  • Moisés Correa de Seixas

Resumo

O termo “resiliência” provém do latim, do verbo resilire, que significa “saltar para trás” ou “voltar ao estado natural”. Historicamente, esse conceito foi utilizado pela física e pela engenharia. Um dos pioneiros dessa utilização foi o cientista inglês Thomas Young (1807), que, buscando a relação entre tensão e compressão de barras metálicas, usou o termo para dar a noção de flexibilidade, elasticidade e ajustes às tensões. Originalmente, o termo resiliência surgiu a partir da física e refere-se à habilidade de uma substância retornar à sua forma original quando a pressão é removida: flexibilidade, invulnerabilidade ou invencibilidade são precursores da definição do termo na área da psicologia. A invulnerabilidade significaria um resistência absoluta ao estresse, uma característica não sujeita a mudanças. No entanto, com os progressos dos estudos os pesquisadores constataram que a resiliência não significava invencibilidade, mas sim a possibilidade de enfrentamento, adaptação e superação. Os estudiosos foram mostrando que a resiliência não é um fenômeno estático, mas um processo complexo que envolve os recursos pessoais, ambientais, relacionais e o engajamento em uma situação adversa para sua posterior superação. O novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, define o termo “resiliência”: “Resiliência [do ingl. Resilience] S.f. 1. Fís. Propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de uma deformação elástica.

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Publicado

2019-08-19

Edição

Seção

Resumos do Simpósio do Mestrado em Ciências das Religiões