O BEM E O MAL COMO SÍMBOLO

Autores

  • Odilon Mendonça de Oliveira Junior

Resumo

Simbolismo Dualista: bem x mal Tal concepção apresentada anteriormente talvez seja mais evidente no protestantismo histórico (igrejas Presbiterianas, Batistas, Congregacionais etc.) que tem em seu fundamento uma forte teologia como teoria sistematizada que faz parte de seu credo de fé. Ainda que algumas comunidades não sejam rigidamente dirigidas por esse credo, tal conjunto de crenças permanecem como fundamento geral para as diretrizes da comunidade e como norma de regra e conduta. O mesmo acontece nas igrejas pentecostais mais antigas, tais como Assembleia de Deus e Congregação Cristã do Brasil. Seu forte conjunto de crenças e valores permanece com pequenas alterações regionais e de comunidades, um sistema que faz parte dos elementos fundamentais pertencentes à estrutura da comunidade. No neopentecostalismo tal sistema de crenças e valores é bem mais flexível, seguindo um fluxo extremamente volúvel das tendências de variações sociais, elementos simbólicos da mentalidade de mercado e demandas do sistema capitalista, que cria nos indivíduos necessidades próprias de um universo simbólico comum, de acordo com o mencionado anteriormente, a ideologia capitalista. Os estudiosos do fenômeno religioso no Brasil são unânimes em afirmar a existência de um substrato religioso-cultural brasileiro, ou seja, de uma mentalidade religiosa média dos brasileiros. Trata-se de uma complexa interação de ideias e símbolos religiosos que se amalgamaram e se fundiram, ao longo dos séculos.

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Publicado

2019-08-13

Edição

Seção

Resumos do Simpósio do Mestrado em Ciências das Religiões