A HOMOSSEXUALIDADE NO CANDOMBLÉ

Autores

  • Bruno Ferreira Gomes

Resumo

O sincretismo religioso no Brasil é visível e consequentemente convive com diversas crenças e de forma pacífica. Esta passividade é aparente, pois vários grupos religiosos apresentam posturas preconceituosas e discriminatórias. Neste cenário de conflitos, atentam-se às possibilidades de discussões entre religião e ciência. No cenário religioso tem-se a impressão que as pessoas questionam sobre a validade da religião segundo a ciência. Surge um número significativo de debates vinculados entre este binômio procurando compreender quais das situações apresentam explicações mais adequadas às da vida. Estudos sobre as religiões afro-brasileiras comparadas com outras grandes religiões (Judaísmo, Islamismo e Cristianismo) são, por excelência, as religiões mais tolerantes às orientações sexuais. É necessário compreender que cada pessoa é um ser único, e que a homossexualidade não é considerada uma patologia e uma perversão, para o Candomblé. Esta religião tem características de ser mais receptiva a esse grupo diferenciado, sem preconceitos estabelecidos. O objetivo deste estudo é identificar na religião afro-brasileira, a concepção da homossexualidade, tendo em vista que a principal ideologia é o respeito à opção sexual de cada indivíduo, atendendo a diversidade implícita na filosofia do Candomblé.

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Publicado

2019-08-13

Edição

Seção

Resumos do Simpósio do Mestrado em Ciências das Religiões