IURD COMO COMUNIDADE IMAGINÁRIA – UM PROJETO DE CONTROLE
Resumo
A comunicação apresentará a formação de um projeto de controle social (Marcel Detienne) tendo o mito como sua mais efetiva ferramenta. Uma cidade defendida por mitólogos, com leis e discursos criados a fim de uniformizar seus cidadãos, serviria como um modelo teórico para se pensar o projeto da IURD neste novo momento, quando regras bem distintas dos outros templos são determinadas e um projeto de controle (ou gestão) é formado diante de seus membros/frequentadores. Em seguida, articular-se-á a ideia de jogo como fenômeno cultural (Johan Huizinga), observando a IURD como aquela que estabeleceria em si mesma (ou seja, nesta cultura controlada por regras próprias) uma determinada cultura de jogo. Por fim, o conceito de “comunidade imaginária” (Benedict Anderson) aproximando-o da IURD como “memória fabricada” em relação à sua hermenêutica peculiar do judaísmo veterotestamentário a partir da réplica do Templo de Salomão.Downloads
Publicado
2019-08-08
Edição
Seção
Resumos do Simpósio do Mestrado em Ciências das Religiões