RELIGIÃO E SAÚDE: UM DEBATE A PARTIR DA IDENTIDADE SOCIAL NO CONTEXTO COMUNITÁRIO

Autores

  • Isabele Santos Eleoterio
  • Mariana Bonomo

Resumo

Nos dias atuais, a vivência comunitária parece ser algo distante e sem lugar diante das emergentes demandas que empurram as pessoas para as relações mediadas por aparelhos tecnológicos. A velocidade e a superficialidade nos contatos têm provocado consideráveis mudanças de comportamento nos espaços sociais. Contudo, a avalanche de informações tem incitado novas necessidades as quais incidem pela busca do sentido da existência humana. E esse sentido vincula-se aos chamados processos identitários que servem de referência para a vida em sociedade, uma vez que a pessoa é ao mesmo tempo o sujeito e o objeto desses processos. Por isso, a vida comunitária parece apontar para a construção de uma alternativa de superação de um “estupor social” por possibilitar o contato mais próximo e a interação entre pessoas que compartilham ideários semelhantes. No que tange à espiritualidade, no universo comunitário, o ponto de torque parece tangenciar o exercício da caridade. A caridade é um elemento motriz dentre as práticas esperadas das pessoas que professam uma dada religião. O importar-se com o outro e estar atento às necessidades alheias pode servir de justificativa para manter-se engajado a uma comunidade religiosa e exercitar seus rituais, práticas e preceitos. Deste modo, o exercício da caridade pode ajudar a construir uma autoimagem positiva dos membros e, com isso, fortalecer a identidade social da comunidade e os vínculos afetivos, cognitivos e sociais de pertencimento.

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Publicado

2019-08-02

Edição

Seção

Resumos do Congresso Internacional da Faculdade Unida